Prezados amigos,
Cá estou de volta com a segunda parte da minha odisséia belenense com a Nanda. Olha, Belém é uma cidade que cansa! Opções não faltam aqui: bons lugares para comer, beber, passear ao léu e se entreter de um modo geral. Sem esquecer do povo de Belém que, apesar de alguns percalços urbanos, está sempre sorridente e hospitaleiro para lhe receber.
Nestes últimos dias deu para conhecer muitos lugares pelas ruas bacanas e cheias de mangueiras da Grande Belém. Por causa do Círio, as ruas estão todas enfeitadas com imagens e enfeites dedicados a Nossa Senhora de Nazaré. A avenida que leva o nome da Santa – e que faz parte do itinerário da procissão – está lindíssima, parece até que estamos no Natal.
Na última terça-feira fiz um daqueles passeios obrigatórios de Belém: na parte da Cidade Velha, onde fica o marco zero da cidade, a gente se depara com o Complexo Feliz Luzitânia (primeiro nome da cidade), onde é possível ver um pouco da Belém colônia do século XVII / XVIII. Nesse trajeto histórico se destacam o Forte do Presépio, que os portugueses usavam como proteção contra ataques de diversos povos e tribos (sendo que eles mesmos eram os responsáveis pelo massacre destas); o Museu do Encontro, dentro do Forte, que mostra um pouco da história da região amazônica desde a pré-história aos dias de hoje; a exuberante Casa das Onze Janelas; o Museu do Círio, que conta toda a história da festa desde a sua primeira procissão; o Palácio Antônio Lemos, que além de ser sede da prefeitura, abriga o Museu de Arte de Belém; o Palácio Lauro Sodré, que abriga relíquias do tempo em que Belém era conhecida como a Paris N’América; o Museu de Arte Sacra... Vi também a Igreja da Sé (Catedral Metropolitana de Belém), que infelizmente estava fechada para visitação por conta de uma reforma.
Depois de andarmos muito por lá, demos um pulinho no Mangal das Garças, um parque cheio de opções onde é possível desfrutar de uma bela paisagem, contato direto com os animais e ter acesso ao Farol de Belém para obter uma vista panorâmica da cidade e das águas barrentas da Baía do Guajará. No farol ainda pudemos usufruir do espetáculo mais fascinante de Belém: o pôr do sol, com as suas luzes refletidas na Baía. Lindo!!!
Atendendo a indicações dos leitores belenenses do blog (e pedidos da Nanda, que adora o lugar), fui dar uma conferida no charmoso Café da Sol Informática, um point na parte nobre de Belém, onde os clientes podem desfrutar de boa música, comida e ótimo serviço sem pagar muito por isso. Na ocasião, pude tomar um delicioso frozen capuccino e ouvir o pianista Tynnôko Costa transitando em clássicos da música brasileira, como Sábado em Copacabana (Dorival Caymmi) e Café com Pão (João Donato). Super recomendado!!!
Também tive a oportunidade de conhecer o Parque da Residência, onde me acabei nos sorvetes da Cairu num vagãozinho charmoso de maria fumaça que antes fazia a rota Belém – Bragança. De lá, caminhamos até a Yamada, uma rede paraense de magazines e supermercados onde, para meu supremo espanto, encontrei uma iguaria dificílima de achar no Rio de Janeiro: Kaiser Gold, uma cerveja maravilhosa que não tem nada a ver com a Kaiser tradicional. A Gold tem um sabor encorpado e marcante, e uma coloração peculiar. O pessoal do sul já deve estar familiarizado com esta que foi eleita uma das melhores cervejas do Brasil.
Ontem foi dia de pegar a estrada e visitar alguns pequenos municípios vizinhos a Belém e um distrito da capital. Em Benfica (mais precisamente, em Murinin), a cerca de uma hora de Belém, há diversas casas com sítios, chácaras e fazendas para desfrutar de contato direto com a natureza. Com muito verde e vida pacata de cidade pequena, Murinin é um ótimo refúgio para os belenenses desfrutarem de sombra e água fresca. Também pude conhecer um pouco da cidade de Benevides, da qual Benfica faz parte, que é um lugar de famílias humildes e muito bonito de se ver. Depois demos a maior volta e fomos ao distrito de Icoaraci (a Vila Sorriso), um refúgio praieiro dos belenenses, onde me deparei com lindas peças de artesanato que são vendidas no local e tive o prazer de desfrutar um peixe frito na beira do rio. Mais tarde em Porto do Sol (no bairro do Jurunas), comprei o famoso pirarucu, mais conhecido como o bacalhau brasileiro. Por fim, visitei a UFPA (Universidade Federal do Pará), onde a Nanda se formou em jornalismo. Ufa! Cansou!
Hoje eu estou indeciso. Não sei se vou ao show do Calypso, ou ao Auto do Círio. Dúvida Cruel.
Até a próxima.
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Meus Queridos!!
ResponderExcluirQue bom que vcs estão curtindo a bela cidadde..viajar faz bem pro corpo e pra alma . " O Conhecimento ninguém nos tira, ele nos acompanha até a morte "
Sejam felizes e não se preocupem tá tudo bem!
Beijos
Mami