segunda-feira, 26 de maio de 2008

Rio das Ostras Jazz & Blues Festival 2008


Taryn Szpilman, cantora. Foto: Cezar Fernandes

Terceiro dia

Depois do mega show da noite anterior, em Costa Azul, Will Calhoun's Native Land Experience abriu o terceiro dia de apresentações, fazendo um show energizante na Lagoa do Iriry. Ricardo Vital, novo colaborador do blog JazzMan! e repórter da revista Guitar Player, comentou o sobre o show da Lagoa: “Um show empolgante que fez vibrar o público presente na concha acústica à beira-mar, com muito improviso e um clima pra lá de bem humorado entre os músicos, que esbanjavam disposição e riam muito, entre si e com o público, demonstrando a satisfação de se fazer o que gosta e ser reconhecido por isto. O baixista Mark Kelley é um show à parte, com uma abordagem guitarrística cheia de solos, riffs e esbanjando técnica, além de uma postura de palco marcante e agitada, não muito usual entre contra-baixistas. Os carismáticos e engraçadíssimos músicos dos sopros (Corey Wilkes – trompete – e Marcus Strickland - sax) também caíram nas graças da platéia.”

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Na Praia da Tartaruga, a banda de Nova Orleans, Bonerama, botou o público pra dançar com os seus 4 trombones em timbres diferentes. O show foi uma verdadeira viagem na música da capital da Louisiana, com muito soul e funk da melhor qualidade. Mark Mullins, um dos trombonistas do grupo, deixou o público de boca aberta quando eletrificou o som do seu instrumento, fazendo sons de guitarra. Inesquecível.

Mais tarde, em Costa Azul, Taryn Szpilman abriu a noite com uma performance que marcou o festival. Com um repertório de Blues que transitava entre a época de Billie Holiday a Jimi Hendrix, Taryn impressionou o público com sua forma verdadeira de cantar. Nos bastidores, perguntei a cantora sobre a receptividade do público e sobre sua profissão. “A resposta do público tem sido ótima. Estou vivendo um grande momento na minha carreira. É muito bom fazer aquilo que você gosta”, comentou a cantora. A noite ainda teve o guitarrista Russel Malone, The Godfathers of Groove com Léo Gandelman e, pra encerrar a noite, a lenda John Mayall e The Bluesbreakers.

Shows da noite:

Taryn Szpilman

Com as participações especiais do gaitista Jefferson Gonçalves e do guitarrista Big Joe Manfra, Taryn Szpilman cantou o repertório de seu segundo cd, Bluejazz, fazendo uma verdadeira viagem na história do blues. Com muita sensualidade e ótima interpretação, a cantora recebeu logo nas primeiras faixas calorosos aplausos de uma platéia impressionada com seu poder vocal.

Russel Malone

Quem esteve presente na Costa Azul teve a oportunidade de apreciar Russel Malone, um dos maiores guitarristas da atualidade. Ele começou o show com solos suaves, dentro de um ambiente que lembrava baladas cool e de smooth jazz. Depois impressionou com seu característico swing, com solos complexos e variadas técnicas de improviso, mostrando porque é considerado um dos melhores do mundo. O guitarrista se mostrou versátil, tocando diversos estilos musicais, como rock, blues e bossa nova, para delírio da platéia, que pediu bis. Na última música, Malone fez um passeio nas raízes da música americana, finalizando uma das melhores apresentações do festival.

The Godfathers of Groove c/ Léo Gandelman

Na terceira apresentação da noite, o Soul-Jazz e o Jazz-Funk do The Godfathers of Groove ganhou um tempero brasileiro com o sax de Léo Gandelman. Foi um show energizante, onde a platéia pulou o tempo todo, com muito groove e a sonoridade diferente que o show trouxe para o festival. Destaque para Léo Gandelman, que foi tocar sax junto da platéia, deixando todos eufóricos com a surpresa. No final, com a platéia já extasiada, Gandelman mandou a mensagem para o público: “A música é um prazer espiritual, corporal, total. Viva a música”.

John Mayall & The Bluesbreakers

A atração mais esperada do festival não decepcionou os milhares de fãs que esperavam ansiosamente por sua apresentação. Logo nas primeiras horas da noite, o público se deparou com uma agradável surpresa: uma banca montada pelo próprio Mayall, onde o artista, acompanhado de um segurança, vendia os seus próprios cds e recebia os fãs para assinar autógrafos e posar para fotografias. Aos 73 anos, Mayall fez um passeio no repertório que fez dele uma das maiores lendas vivas da história do blues. Apesar de alguns problemas técnicos, nada abalou a performance do blueseiro, que ao lado de sua banda mostrou estar em plena forma.



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sexta-feira, 23 de maio de 2008

Rio das Ostras Jazz & Blues Festival 2008


Regina Carter, violinista. Foto: Cezar Fernandes


Segundo dia

No feriado de Corpus Christi, segundo dia de festival, começaram os shows nos palcos alternativos da Lagoa do Iriry e Praia da Tartaruga. Num clima de muita descontração e alegria, diante de cenários e paisagens de extrema beleza, o público prestigiou as performances do guitarrista Russel Malone (Iriry) e da cantora Taryn Szpilman (Tartaruga).

A estrutura dos palcos alternativos foi muito elogiada pelo púbico presente que, além de curtir shows de primeiríssima qualidade, ainda pôde conversar e tirar fotografias com os artistas ao final das apresentações. O espectador Alex Knupp comentou sobre a qualidade do evento: “Estou hiper-feliz. Muita música boa. A gente prestigia muito a estrutura. A qualidade do som estava fantástica, todo mundo elogiou. Quando a Orquestra Kuarup tocou, parecia que estávamos dentro do teatro”.

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Mais tarde, já na cidade do Jazz & Blues, em Costa Azul, show de Regina Carter. A primeira atração da noite foi a mais aclamada pelo público por sua surpreendente performance, marcada pela transição entre a música clássica e de vanguarda. A noite ainda contou com a bossa e o jazz de Delicatessen, o blues dos Blues Etílicos e, finalizando a noite, Will Calhoun surpreendeu com sua música celebral e imprevisível, cheia de experimentos inusitados.

Shows da noite de ontem:

Regina Carter

A violinista Regina Carter, um dos nomes mais importantes do atual cenário jazzístico mundial, hipnotizou a platéia com sua atuação virtuosa. Tocando o repertório do seu último cd, I'll Be Seeing You: A Sentimental Journey, de 2006, a violinista transitava facilmente entre o Mainstream, Post-Bop e Free Jazz. Com calorosos aplausos, o público interagia com a performance da violinista, surpreendido com sua capacidade de improvisar músicas brasileiras em seu repertório, como Tico-Tico no Fubá (Zequinha de Abreu). Regina finalizou o show com dois clássicos: Winter Wonderland (Felix Bernard) e Georgia on My Mind (Stuart Gorrell e Hoagy Carmichael). Vai deixar muitas saudades no povo de Rio das Ostras.

Delicatessen

Ana Kruger, em sua apresentação intimista, trouxe para o festival Rio das Ostras Jazz e Blues o estilo cool das cantoras de jazz dos anos 50, acompanhada pela sonoridade da bossa nova muito bem executada por um seleto grupo de instrumentistas. Formada por músicos do sul do país, Delicatessen resgatou em notas dissonantes a leveza musical em uma fusão muito elaborada dentro de seu repertório. A segunda apresentação da noite no palco Costa Azul foi marcada pelo refinamento e o saudosismo da época do jazz nos rádios.

Blues Etílicos

Misturando blues e rock, Blues Etílicos mostrou o repertório que fez deles um dos grupos mais importantes de blues do país. O público participou ativamente do show, impressionado com a técnica e a originalidade do grupo. Além do blues, o show incluiu vinhetas de ritmos brasileiros, como baião e capoeira, nas suas baladas norte-americanas.

Will Calhoun's Native Land Experience

Will Calhoun, lendário baterista do Living Colour, era uma das atrações mais esperadas do festival. O músico não deixou a desejar, mostrando um repertório baseado no seu último cd, Native Lands. A atmosfera celebral e energética, cheia de experimentos inusitados, surpreendeu o público. Passeando entre o post-bop, funk e rock, o baterista inovou em um show colorido e imprevisível.

http://www.riodasostrasjazzeblues.com/pt/index.php

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quinta-feira, 22 de maio de 2008

Coluna: Jazz e História - As Big bands e o Swing

Caros internautas, desta vez a coluna demorou em sair. Peço desculpas pelo atraso. Tudo provocado pelo acúmulo de atividades pessoais e profissionais. Bem, o importante é que ela está aqui. Desta vez tratando dos anos 30, do swing, das Big bands, da tão saudosa era do rádio. As sugestões de audições são muitas e grande parte dos discos sugeridos pode ser encontrada aqui mesmo no JazzMan. Por esse motivo, este post não trará nenhum disco anexado. Boa leitura!

O Jazz das Big bands e o Swing

Embora as bigbands estejam associadas a uma era ligeiramente posterior, havia várias dessas orquestras tocando durante os anos 20 e o começo dos anos 30. Entre elas, a Fletcher Henderson. Os anos 30 trouxeram a era do swing e o surgimento das bigbands como a música popular do momento. Entre os músicos importantes desta era, estão:

Saxofonista: Lester Young

Trompetista: Roy Eldridge, Harry “Sweets” Edison, Cootie Williams e Charles Shavers

Pianistas: Duke Ellington, Oscar Peterson

Vocalistas: Billie Holiday, Ella Fitzgerald, Dinah Washington

O estilo desses músicos pode ser mais bem resumido dizendo-se que eles se concentravam basicamente em tocar melodicamente, no molejo do swing, e no desenvolvimento da sonoridade individual. O blues foi um elemento importante dessa música.

Diferente dos pequenos grupos de jazz, essas bandas, compostas de 12 a 25 membros, tinham músicas completamente arranjadas e anotadas em partitura. Solos improvisados poderiam ser requeridos pelo arranjador. Era uma forma de jazz doce, romântica e melódica.

Embora o estilo fosse desavergonhadamente comercial, sempre contava com músicos de primeira linha, que trocaram, com a chegada da era do swing, o estilo anterior no qual se enquadravam.

Após o fim dos anos 20, emergiu uma nova forma de jazz, mais “autêntica”, no sentido de que fazia um uso maior da improvisação. Apenas algumas gravações foram feitas e forma nomeadas de “race records”, em alusão ao fato de serem gravações feitas e destinadas ao público afro-americano.

Devido ao grande sucesso das Big Bands, os músicos mais velhos, de gerações anteriores, se sentiram forçados a se adaptar, ou se aposentarem. O próprio mercado, atormentado pela recessão, não aceitava formatos menores de grupos musicais. Não se podia arriscar.

Essa foi a era das transmissões ao vivo de rádio, costa -a- costa dos Estados Unidos. As transmissões eram não só nos estúdios das emissoras, como também diretas de salões de baile.

Em um primeiro momento, as big bands, com pouca ou nenhuma improvisação, roubam a cena. Aos poucos, começando em um movimento restrito – com as race records – e em seguida, por volta de 1935, ganhando a popularidade do mainstream e do público branco vem o swing.

O swing propriamente dito é um estilo caracterizado pela liberdade de improvisação e ausência de cordas (a partir dos anos 40, as cordas retornam ao swing). Seria suplantado no fim dos anos 40 pelos pop standards cantados por vocalistas influenciados pela melodia romântica das bigbands, como Frank Sinatra e Bing Crosby.

O declínio de popularidade do swing coincide com o período da Segunda Guerra Mundial. Com a crise gerada pela guerra, ficava difícil manter bandas com muitos membros porque os músicos, ou pelo menos grande parte deles, estava além-mar lutando. A economia dos tempos de guerra tornara os preços e custos de uma turnê proibitivos.

Outro fato a se considerar é “The 1942 Recording Ban”. Uma greve dos músicos ocorrida nos Estados Unidos por conta de desentendimentos quanto ao pagamento de royalties em cima das gravações. Os músicos se recusavam a fazer o instrumental para acompanhar a voz e, por conta disso, gravações desse período costumavam ser acompanhadas de coros. Para sobreviver durante a greve, inúmeras gravadoras relançavam discos antigos, alguns datando de 1920 (o início das gravações eletrônicas). Para algumas gravadoras, a greve só acabou em 1944, mas a Decca Records entrou em acordo com seus músicos em setembro de 43. A greve foi promovida pela AFM (American Federation of Musicians).

Com o fim da greve, passado mais algum tempo, o swing evolui para novos estilos como o jump blues e o bebop.

Sugestões de audições para entender o período:

Artie Shaw

Benny Goodman

Buddy Rich

Count Basie

Chick Webb

The Dorsey Brothers

Duke Ellington

Earl Hines

Fletcher Henderson

Gene Krupa

Glen Miller

Gloria Parker

Harry James

Louis Prima

Shep Fields








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Rio das Ostras Jazz & Blues Festival 2008


Mauro Senise, saxofonista. Foto: Cezar Fernandes

Primeiro dia

Ontem, teve início a 6ª edição do Rio das Ostras Jazz & Blues Festival. Numa noite de clima agradável, o público compareceu em cheio para prestigiar os artistas que se apresentaram no primeiro dia de Festival.

Um fator que chamou a atenção e satisfez a todos os presentes, foi a organização e seriedade dos envolvidos na produção do evento. Para o visitante, o festival conta com diversas opções de alimentação, lojas, sala de exposição, além de uma brigada de incêndio e toda infra-estrutura médica pronta para atuar em caso de alguma emergência.

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Os artistas elogiaram muito a estrutura do festival. “É um prazer tocar aqui em Rio das Ostras, num dos maiores festivais de Jazz & Blues do mundo”, disse Robson Fernandes, durante a sua apresentação na noite de ontem. Para o flautista e Saxofonista Mauro Senise, a produção do evento está de parabéns. “As condições de iluminação e som são perfeitas”, afirmou Mauro Senise, segunda atração da noite. Sem dúvida, o festival de Rio das Ostras é um exemplo para o país, por sua organização e respeito às pessoas envolvidas, seja artista ou espectador. A marca do subdesenvolvimento passa longe daqui, mostrando que é possível fazer um evento de graça, democrático, sem que haja atrasos ou falhas no som. As pessoas envolvidas na organização (imprensa, patrocinadores, técnicos...) sabem da responsabilidade de fazer deste festival, uma referência. Walter Isaac, da V&M Siderurgia (patrocinador do evento), falou da oportunidade de levar a sua empresa ao festival: “É muito importante patrocinar um evento como o de Rio das Ostras. Incentivo à cultura faz parte da política da empresa, além de ser uma oportunidade de mostrar e aproximar o público da nossa marca”.

Hoje, começam os shows na Lagoa do Iriry e Praia da Tartaruga, com shows de Russel Malone (Iriry) e da cantora Taryn (Tartaruga). Na cidade do Jazz & Blues, em Costa Azul, terá Delicatessen, Regina Carter, Blues Etílicos, Will Calhoun's Native Land Experience.

Shows da noite de ontem:

Orquestra Kuarup

A Orquestra Kuarup de Rio das Ostras, regida pelo maestro Nando Carneiro, fez o show de abertura do festival. A Orquestra é uma iniciativa da Fundação Rio das Ostras de Cultura, que ensina música para crianças e adolescentes da região. Apesar da pouca idade da maioria dos componentes, a orquestra fez um show com muita maturidade e autoridade, fazendo uma linda homenagem aos 50 anos da bossa nova. O baterista Átila Roger, de apenas 15 anos, comentou a responsabilidade de dividir o mesmo espaço com grandes estrelas da música: “É uma grande oportunidade de crescimento dividir o espaço com grandes nomes da música, um grande incentivo para a minha carreira". O show ainda contou com as participações de David Ganc e Mário Séve, nos saxes e flautas, para delírio da platéia que estava chegando para curtir o festival.

Plataforma C

O grupo Plataforma C é formado por alguns integrantes da V&M Siderurgia (patrocinador do evento). No Repertório, o grupo se mostrou versátil, tocando clássicos do Cool ao Hard Bop, como Take Five (Dave Brubeck), Cantaloupe Island (Herbie Hancock), além de sandards americanos, como Summertime (Gershwin). O grupo surpreendeu a platéia com a excelente performance de Trem Caipira (Heitor Villa-Lobos), emocionando o público do festival.

Mauro Senise

O flautista e saxofonista Mauro Senise era uma das atrações mais esperadas da noite. Com o repertório do seu último trabalho, Casa Forte, Mauro encantou o público tocando o repertório de Edu Lobo, além de clássicos do saxofonista Phil Woods e do pianista Thelonious Monk. Com todo seu lirismo, seriedade e sentimento, Senise provou porque há 37 anos é um dos nomes mais importantes da nossa música instrumental.

Robson Fernandes

O novo colaborador do blog e repórter da revista Guitar Player, Ricardo Vital, comentou o último show:

A noite fechou com chave de ouro, numa das performances mais vigorosas, com visível empolgação do público presente, que abandonou a formalidade das cadeiras e se levantou e dançou, ao som de blues enérgicos numa apresentação eletrizante.

Até amanhã.

http://www.riodasostrasjazzeblues.com/pt/index.php

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quarta-feira, 21 de maio de 2008

Paulo Fresu, Richard Galliano, Jan Landgren

2007 - Mare Nostrum


Host: Rapidshare
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This magical debonair international trio reminds us once again of the porosity of walls between nations and fluidity of musical styles, as it flits through an enticing shadow world that recaptures Paris in the 1950s. Swedish Jan Lundgren's pointillist piano blends dreamily with Richard Galliano's poignant squeezebox and Sardinian Paolo Fresu's acerbic, haunted trumpet to raise the shades of Edith Piaf, Jacques Brel, Miles Davis, Charles Trenet, Maurice Ravel and Josephine Baker.

Waltzes, of course, are numerous, swirling and dreamy affairs that evoke smoky cabarets, midnight quais, Seine-side trysts. Unisons between Galliano and Fresu are mesmerizingly resonant, especially with flugelhorn or Harmon-muted trumpet (the eerie, soundtrack-destined “Sonia's Nightmare”). Filling out the program's sweeter side are tunes by Jobim (echoing Harold Arlen's “Over The Rainbow”), Trenet (that 'translates' to “I Wish You Love”) and a semi-classic spin on Ravel's pristine “Mother Goose.”

Any improvising? Why, yes, a little. Lundgren nips a tasty solo on his “Years Ahead.” There's a bit of stretch time for Fresu and Galliano often, too, more poignant for lasting just a chorus. The communal warmth and understanding between these three expresses itself as earthy, organic and timeless. They achieve—with apparent effortlessness and grace—a session with Greek proportions of heart, mind and spirit: rather pretty, pretty moving, moving right along. Their sea—warmly, reassuringly Mediterranean—absolutely improves on second dips.

www.allaboutjazz.com

Tracks:

01. Mare Nostrum
02. Principessa
03. Eu Nao Existo Sem Voce
04. The Seagull
05. Que reste-t-il de nos amours?
06. Years Ahead
07. Sonia's Nightmare
08. Chat Pitre
09. Valzer del Ritorno
10. Open Your Mind

Credits:

Paolo Fresu: trumpet, flugelhorn;
Richard Galliano: accordion, bandoneon;
Jan Lundgren: piano

http://www.paolofresu.it/
http://www.richardgalliano.com/

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Podcast nº 9 - Novos Músicos do Brasil

























O grupo Água Viva se formou em 2006 quando seus integrantes estudavam com o compositor e arranjador Itiberê Zwarg, no Rio de Janeiro. Entre releituras e composições próprias, o grupo procura agregar variadas características rítmicas e harmônicas aos seus arranjos, tendo como mais forte referência a música brasileira. A voz tem um papel versátil, sendo utilizada tanto em canções quanto junto ao sax como mais um instrumento. Entre suas influências estão Hermeto Pascoal, Dorival Caymmi, Tom Jobim, Edu Lobo, Piazzolla, Egberto Gismonti, Nino Rota e Milton Nascimento. Recentemente o grupo Água Viva ganhou o Festival Tápias em Rio de Janeiro



João Bittencourt - piano e sanfona

Yuri Villar - sax soprano, tenor e alto

Felipe Cotta - bateria e percussão

Mayo Pamplona - baixo elétrico e acústico

Marcela Velon - voz
Aline Gonçalves - Flauta, flauta baixo, flautim, clarineta, clarone, piano e voz





Grupo Acuri



Grupo de música instrumental formado por jovens músicos do Rio de Janeiro, que busca através de arranjos e composições originais retratar a riqueza das formas musicais brasileiras, filtradas por uma visão contemporânea e sem fronteiras estilísticas, se inspirando nas mais diversas linguagens para criar o seu som. Tendo como referência principal Hermeto Pascoal e seu Grupo, o Acuri possui uma formação versátil, capaz de criar uma vasta gama de texturas sonoras, resultando em grande variedade de cores e estilos em suas composições. Em novembro de 2005, venceu o Concurso de Bandas Speedy Experience - Trama Virtual, ficando em 1o lugar após disputa entre mais de 3.000 inscritos.



Ricardo Sá Reston – baixo

Cacá Guifer - flauta, sax soprano e tenor

Davi Mello – guitarra, violão e cavaquinho

Roberto Salgado – bateria, percussão e cavaquinho

Pedro Carneiro – teclado



Felipe José





Natural de Matosinhos, Minas Gerais, Felipe José é multi-instrumentista, compositor e arranjador. Teve como grande mestre o contrabaixista e maestro Itiberê Zwarg. Felipe toca trompete, violoncello, flauta, cavaquinho e percussão. Considerado um dos grandes e novos talentos de Minas Gerais, Felipe foi finalista na 8ª edição do BDMG-Instrumental, ganhando na categoria de Melhor Arranjo.







Trio Curupira



O Trio Curupira é formado por jovens músicos e compositores do estado de São Paulo - André Marques, Cleber Almeida e Fábio Gouvêa - que vêm exibindo para platéias do Brasil e do exterior um dos trabalhos mais criativos do gênero instrumental. Destaque no Rock In Rio - Lisboa/2004, o grupo foi ainda um dos finalistas no Prêmio Visa Instrumental no mesmo ano. O Curupira nasceu, em meados de 1996, de um feliz encontro de ideais e afinidades de seus integrantes: a Música Universal pregada pelo mestre Hermeto Pascoal



André Marques - piano, teclados, escaleta, flautas, rabeca, percussão / Fábio Gouvêa - baixo, guitarra, violão, flautas, percussão / Cleber Almeida - bateria,
escaleta, violão, cavaco, gaita, percussão



Nicolas Krassik



De formação erudita e Jazzística, o violinista francês Nicolas Krassik, 37 anos, radicado no Brasil, descobriu a música brasileira em eventos realizados em Paris.

Chegando ao Rio de Janeiro, em setembro de 2001, teve imediato contato com o Samba, o Choro e o Forró.

A sua forte e natural identificação com a cultura brasileira fez com que Nicolas decidisse ficar no Brasil.



Sua atuação no cenário musical carioca logo resultou em diversos convites de artistas consagrados como Yamandú Costa, Beth Carvalho e Marisa Monte.

Desde então, ele já tocou com Marco Pereira, Paulo Sérgio Santos, Henrique Cazes, Zé Carlos Bigorna, Chico Chagas, Carlos Malta, Hamilton de Holanda, Maria Teresa Madeira, Zé da Velha, Silvério Pontes, entre outros.




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