segunda-feira, 19 de maio de 2008

Stevie Wonder

Innervisions - 1973


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O Blog Farofa Moderna veio com o intuito de reunir um bom conjunto de informações e discos de vários tipos de músicas, se enquandrando, sempre, dentro de um grau de excelência definido não por alguma entidade ou algum expert em música, mas sim pelo grau artístico e pela elaboração contida no próprio conteúdo apresentado. Desse modo, o Farofa Moderna vem aprensentando vários estilos como o Jazz, a Música Popular Brasileira, o Blues, o Funk o Soul e o R&B. É errôneo o achismo de qualquer pessoa que acha que as ramificações de um estilo de música criativa como o Jazz, passam a ser palatáveis quando fogem do padrão do mesmo ou se configuram em outros estilos ligados à música mais comercial: não dá pra generalizar. Por isso trago-voz um exemplo de como existem grandes mentes até mesmo na música chamada Pop e no Rhytm'n'Blues, ramificação essa que deve sua existência tanto ao Blues quanto ao Jazz e às formas mais elasticas surgidas a partir dos anos 70.Em Innervisions Stevie Wonder mostra, magistralmente, muito da sua universalidade e dos talentos que lhes permitia não só usar todos esses idiomas para compor seus singles, mas, sobretudo, lhes permitia trabalhar as canções com pano de fundo social e político. Todas as composições são de sua autoria e os arranjos, por sua vez, mostram porque muitos apreciadores de Jazz gostam do R'n'B elaborado de Wonder: em uma parte o músico tranpõe dois solos de gaita tocada por ele mesmo; em outra parte há um solo de piano enquanto um orgão tempera a base com um som bem gospel; em outras partes há solos bem jazzísticos misturados com as sonoridades de teclados e sintetizadores; enfim, Stevie Wonder é mesmo considerado uma força da natureza, pois, apesar da cegueira que carrega desde infância, é um autodidata que aprendeu não só a ser um exímio multi-instrumentista, mas aprendeu a compor e a arranjar seus próprios discos com a mesma plenitude e genialidade com que canta: e aqui nesse disco é notável como ele varia propositalmente sua voz de um estilo pro outro.

Innervisions foi lançado em 1973 e traz uma carga crítica voltada inteiramente à realidade: através dos sentimentos das músicas e de suas letras, o músico procurou mostrar a realidade dos negros do sul, da política dos EUA (época em que Richard Nixon estava atolado no escando do Watergate), nas drogas e muitos outros problemas urbanos. O resultado alcançado seguiu em ascendência ao sucesso do álbum anterior que tinha imortalizado a sua canção Superstition: Innervisions ganhou o prêmio Grammy na categoria Album of the Year e na categoria Best Engineered Non-Classical Recording em 1974 e a canção "Living for the City" recebeu a premiação na categoria Best R&B Song. Ainda hoje o album parece tão bem trabalhado aos olhos dos críticos que a revista Rolling Stones o colocou, em 2003, na 31ª posição entre os maiores álbuns de todos os tempos. Recentemente o álbum pulou para a 23ª colocação no ranking da revista.


Este post é uma parceria entre o Blog Farofa Moderna e o Blog Jazzman!. Para baixar outros discos de Jazz, Funk, MPB, Música Instrumental Brasileira e afins, é só acessar :http://www.farofamoderna.blogspot.com/




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2 comentários:

  1. Muchas gracias, es un muy buen blog, completo y con opinión, eso se agradece.

    saludos

    Cristian

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