Taryn Szpilman, cantora. Foto: Cezar Fernandes
Terceiro dia
Depois do mega show da noite anterior, em Costa Azul, Will Calhoun's Native Land Experience abriu o terceiro dia de apresentações, fazendo um show energizante na Lagoa do Iriry. Ricardo Vital, novo colaborador do blog JazzMan! e repórter da revista Guitar Player, comentou o sobre o show da Lagoa: “Um show empolgante que fez vibrar o público presente na concha acústica à beira-mar, com muito improviso e um clima pra lá de bem humorado entre os músicos, que esbanjavam disposição e riam muito, entre si e com o público, demonstrando a satisfação de se fazer o que gosta e ser reconhecido por isto. O baixista Mark Kelley é um show à parte, com uma abordagem guitarrística cheia de solos, riffs e esbanjando técnica, além de uma postura de palco marcante e agitada, não muito usual entre contra-baixistas. Os carismáticos e engraçadíssimos músicos dos sopros (Corey Wilkes – trompete – e Marcus Strickland - sax) também caíram nas graças da platéia.”
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Na Praia da Tartaruga, a banda de Nova Orleans, Bonerama, botou o público pra dançar com os seus 4 trombones em timbres diferentes. O show foi uma verdadeira viagem na música da capital da Louisiana, com muito soul e funk da melhor qualidade. Mark Mullins, um dos trombonistas do grupo, deixou o público de boca aberta quando eletrificou o som do seu instrumento, fazendo sons de guitarra. Inesquecível.
Mais tarde, em Costa Azul, Taryn Szpilman abriu a noite com uma performance que marcou o festival. Com um repertório de Blues que transitava entre a época de Billie Holiday a Jimi Hendrix, Taryn impressionou o público com sua forma verdadeira de cantar. Nos bastidores, perguntei a cantora sobre a receptividade do público e sobre sua profissão. “A resposta do público tem sido ótima. Estou vivendo um grande momento na minha carreira. É muito bom fazer aquilo que você gosta”, comentou a cantora. A noite ainda teve o guitarrista Russel Malone, The Godfathers of Groove com Léo Gandelman e, pra encerrar a noite, a lenda John Mayall e The Bluesbreakers.
Shows da noite:
Taryn Szpilman
Com as participações especiais do gaitista Jefferson Gonçalves e do guitarrista Big Joe Manfra, Taryn Szpilman cantou o repertório de seu segundo cd, Bluejazz, fazendo uma verdadeira viagem na história do blues. Com muita sensualidade e ótima interpretação, a cantora recebeu logo nas primeiras faixas calorosos aplausos de uma platéia impressionada com seu poder vocal.
Russel Malone
Quem esteve presente na Costa Azul teve a oportunidade de apreciar Russel Malone, um dos maiores guitarristas da atualidade. Ele começou o show com solos suaves, dentro de um ambiente que lembrava baladas cool e de smooth jazz. Depois impressionou com seu característico swing, com solos complexos e variadas técnicas de improviso, mostrando porque é considerado um dos melhores do mundo. O guitarrista se mostrou versátil, tocando diversos estilos musicais, como rock, blues e bossa nova, para delírio da platéia, que pediu bis. Na última música, Malone fez um passeio nas raízes da música americana, finalizando uma das melhores apresentações do festival.
The Godfathers of Groove c/ Léo Gandelman
Na terceira apresentação da noite, o Soul-Jazz e o Jazz-Funk do The Godfathers of Groove ganhou um tempero brasileiro com o sax de Léo Gandelman. Foi um show energizante, onde a platéia pulou o tempo todo, com muito groove e a sonoridade diferente que o show trouxe para o festival. Destaque para Léo Gandelman, que foi tocar sax junto da platéia, deixando todos eufóricos com a surpresa. No final, com a platéia já extasiada, Gandelman mandou a mensagem para o público: “A música é um prazer espiritual, corporal, total. Viva a música”.
John Mayall & The Bluesbreakers
A atração mais esperada do festival não decepcionou os milhares de fãs que esperavam ansiosamente por sua apresentação. Logo nas primeiras horas da noite, o público se deparou com uma agradável surpresa: uma banca montada pelo próprio Mayall, onde o artista, acompanhado de um segurança, vendia os seus próprios cds e recebia os fãs para assinar autógrafos e posar para fotografias. Aos 73 anos, Mayall fez um passeio no repertório que fez dele uma das maiores lendas vivas da história do blues. Apesar de alguns problemas técnicos, nada abalou a performance do blueseiro, que ao lado de sua banda mostrou estar em plena forma.
Link Quebrado? Post Sem Foto?
caramba
ResponderExcluirjá baixei piazolla e mautner.
vou fazer bottom e camiseta com "eu (coração) jazz!man", sério.
poderia rolar um especial "download rojbfestival-08", com as bandas.
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