O Village Vanguard tornou-se o cenario para o jazz assim como o sol do meio dia é conivente com a lua da meia noite. Com um estilo inovador e de uma forma encorpada na arte do entreterimento, a casa de Max Gordon somou ao longo de sua historia, verdadeira obras primas no celeiro do jazz. Pra que visite o local, já na porta há um toldo vermelho com o nome do lugar em letras brancas facilmente reconhecível por qualquer um que tenha um mínimo de intimidade com o jazz. Lá dentro - depois de descer uma escada de 15 degraus - são exatos 123 lugares voltados para um palco tão modesto quanto histórico do Village. O Village Vanguard que abrigou de John Coltrane a Lenny Bruce, de Miles Davis a Woody Allen e suas piadinhas, de Woody Guthrie ao andarilho Joe Gould, não poderia ser lembrados por nada mais e nada menos que o próprio Max Gordon, seu fundador e - até a sua morte em 1989 - em uma autobiografia de tirar o folego " Ao Vivo no Village Vanguard". São paginas de riquissimos detalhes que enriquece ainda mais os pilares do jazz em sua jornada infinito da musica. O livro "Ao Vivo no Village Vanguard, recupera através da memória de seu fundador alguns dos momentos mais expressivos do que foi feito musicalmente em Nova York durante mais de cinco décadas. A casa fundada em 1934 é exaltada em 19 textos em que o autor não apenas recupera sua convivência com alguns dos gigantes do jazz como também mapeia a história do show business e da vida cultural nos Estados Unidos desde a década de 1930. O reconhecimento foi infinitamente superior ao que Gordon esperava e o Village Vanguard virou sinônimo de programação de qualidade. Gordon conseguiu se transformar num dos poucos donos de casas noturnas respeitados pelos músicos. Até os de convívio mais difícil - como Charles Mingus e Sonny Rollins - que faziam questão de abrir espaço nas suas agendas para se apresentar no Village Vanguard. E foi da convivência com os músicos que Gordon aperfeiçoou o sentido de improviso. Assim o livro reproduz o clima dos mais de 100 discos gravados no local e ainda conta com o crítico Nat Hentoff na introdução do livro que traz um ensinamento fundamental: Escrever é sentir um ritmo e depois se deixar levar por ele. Atualmente o Village é comandado pela viúva de Gordon, Lorraine, que continua aberto e mantém o alto nível da programação.
Mais uma dica de um livro para os amantes do Jazz.
Aqui a segunda parte de quatro do album "The Complete 1961 Village Vanguard Recordings" de John Coltrane, gravado nos dias 01 e 02 de Novembro de 1961 no palco aclamado dessa casa de show. Nota-se um Coltrane mais sultiu e intimidador em seu sax. assim como performasse do grupo como um todo. São registros historicos e um verdadeiro achado para os amantes do jazz.
Dica: Livro - Ao Vivo no Village Vanguard ( Max Gordon
Ed. Cosac Naify)
Mais uma dica de um livro para os amantes do Jazz.
Aqui a segunda parte de quatro do album "The Complete 1961 Village Vanguard Recordings" de John Coltrane, gravado nos dias 01 e 02 de Novembro de 1961 no palco aclamado dessa casa de show. Nota-se um Coltrane mais sultiu e intimidador em seu sax. assim como performasse do grupo como um todo. São registros historicos e um verdadeiro achado para os amantes do jazz.
Dica: Livro - Ao Vivo no Village Vanguard ( Max Gordon
Ed. Cosac Naify)
Músicas:
01 - Brasilia
02 - Chasin´Another Trane
03 - India
04 - Spiritual
05 - Softly As In a Morning Sunrise
Musicos:
John Coltrane - Sax. Tenor & Soprano
Eric Dolphy - Sax. Alto & Clarinete
Garvin Bushell - Oboê
Ahme Abdul-Malik - Oud Turkish
McCoy Jones - Piano
Jimmy Garrison - Baixo Acústico
Reggie Wolman - Baixo Acústico
Elvin Jones - Bateria
Roy Haynes - Bateria
Download Here - Click Aqui Parte II
Esta postagem é uma parceria entre o blog Jazzman e o blog Borboletas de Jade
Boa audição - Namastê.
Link Quebrado? Post Sem Foto?
Bom dia,
ResponderExcluirSe for possível, tentem arranjar:
Oliver Nelson - The Blues and the Abstract Thrut.
kotoch
Prezado anonimo.
ResponderExcluirO referido album The Blues And The Abstract Truth - Oliver Nelson, pela Impulse! de 1961 com: O próprio Oliver Nelson nos Saxs,Eric Dolphy no sax e flauta,George Barrow no sax. barítono,Freddie Hubbard no Trompete,
Bill Evans no Piano,Paul Chambers no Contrabaixo e Roy Haynes na Batería?
Me retorna sua confirmaçõa pois esse album tem um dilena em seu lançamento.
É exactamente esse!
ResponderExcluirP.S. Não referi no primeiro post, mas muitos parabéns por este grande projecto.
P.S.2. O que significa dilena?
kotoch
A intenção era dilema e não dilena.
ResponderExcluirPerdoa ai a correria.
vou coloca-lo pra preve essa postagem. Aguarde
Abraço.
Prezado anonimo.
ResponderExcluirDe uma chegadinha no meu blog http://borboletasdejade.blogspot.com/
e confira a postagem de Oliver Nelnon.Boa audição.