Foto: Divulgação
Por Leonardo Alcântara (JazzMan!) e Fernanda Melonio
De volta às Gerais, mas só de passagem... A saxofonista mineira Maria Bragança, hoje radicada na Alemanha, será uma das atrações de hoje do Festival Tudo É Jazz. Ela concedeu uma entrevista exclusiva ao site JazzMan!, onde falou um pouco da carreira e do seu trânsito constante por diversos estilos musicais.
JazzMan!: O que foi que te chamou a atenção na música? Como foi descobrir que queria ser musicista? Fale-nos um pouco do começo de sua carreira.
Maria Bragança: Ah, várias coisas me chamaram a atenção na música: a sensação de poder dividir um prazer, um momento de satisfação plena com o outro, algo como comungar ou ter um orgasmo ou compartilhar uma experiência e poder repassar esta emoção... A música leva a um prazer e também a um questionamento existencial, social, filosófico... Quanto a descobrir que queria ser musicista, na verdade não foi exatamente uma escolha: me escolheram. A música é uma herança dos Braganças, ela fez parte da minha infância em Itabira.
JM: Quais as suas principais influências? Pra você, qual nome representa uma verdadeira escola do saxofone no Brasil?
MB: No Brasil, não existe uma escola especifica de saxofone, e sim uma literatura musical que se chama choro, no qual o saxofone do compositor Pixinguinha, e outros se destacam. O saxofonista brasileiro que considero uma referência é, sem dúvida, Paulo Moura.
JM: Você reside na Alemanha desde 1988. O que a levou a tomar essa decisão? Sua música é mais conhecida lá do que no Brasil?
MB: Tive a oportunidade de fazer o curso de saxofone clássico com grandes mestres como Ian Roth, Arno Bomkamp... Conheci um grande pianista brasileiro chamado Roberto Szidon e fizemos apresentações na Suíça e na Alemanha. Na Europa, já fiz vários concertos, não só de musica clássica como musica brasileira... Acho que talvez ganhe mais destaque por ser estrangeira.
JM: Como você avalia a difusão da música brasileira pelo mundo, especialmente Europa?
MB: De 10 anos para cá tivemos uma grande melhora.
JM: Você sempre se mostrou versátil em seus trabalhos, transitando em vertentes que vão do Erudito ao Popular. Como é transitar em várias linguagens? O que você busca com isso?
MB: Faz parte da minha formação, sou formada em violino. No saxofone gravei Bach, Villa Lobos, Darius Milhauld, acho que faz parte da nossa cultura “multiculti”, e estamos no século XXI... Já fizeram tudo ou não? Com esse trânsito entre as diversas linguagens, busco um caminho, uma expressão, uma linguagem, uma forma de ser... Mas não tenho a intenção e nem a pretensão de ser algo inédito.
JM: Como será o seu show no Festival "Tudo É Jazz", em Ouro Preto? Como conseguirá resumir para o público um repertório tão diversificado como o seu? O que podemos esperar?
MB: Me disseram que é uma mistura bem sucedida... Vá lá pra conferir!
JazzMan!: O que foi que te chamou a atenção na música? Como foi descobrir que queria ser musicista? Fale-nos um pouco do começo de sua carreira.
Maria Bragança: Ah, várias coisas me chamaram a atenção na música: a sensação de poder dividir um prazer, um momento de satisfação plena com o outro, algo como comungar ou ter um orgasmo ou compartilhar uma experiência e poder repassar esta emoção... A música leva a um prazer e também a um questionamento existencial, social, filosófico... Quanto a descobrir que queria ser musicista, na verdade não foi exatamente uma escolha: me escolheram. A música é uma herança dos Braganças, ela fez parte da minha infância em Itabira.
JM: Quais as suas principais influências? Pra você, qual nome representa uma verdadeira escola do saxofone no Brasil?
MB: No Brasil, não existe uma escola especifica de saxofone, e sim uma literatura musical que se chama choro, no qual o saxofone do compositor Pixinguinha, e outros se destacam. O saxofonista brasileiro que considero uma referência é, sem dúvida, Paulo Moura.
JM: Você reside na Alemanha desde 1988. O que a levou a tomar essa decisão? Sua música é mais conhecida lá do que no Brasil?
MB: Tive a oportunidade de fazer o curso de saxofone clássico com grandes mestres como Ian Roth, Arno Bomkamp... Conheci um grande pianista brasileiro chamado Roberto Szidon e fizemos apresentações na Suíça e na Alemanha. Na Europa, já fiz vários concertos, não só de musica clássica como musica brasileira... Acho que talvez ganhe mais destaque por ser estrangeira.
JM: Como você avalia a difusão da música brasileira pelo mundo, especialmente Europa?
MB: De 10 anos para cá tivemos uma grande melhora.
JM: Você sempre se mostrou versátil em seus trabalhos, transitando em vertentes que vão do Erudito ao Popular. Como é transitar em várias linguagens? O que você busca com isso?
MB: Faz parte da minha formação, sou formada em violino. No saxofone gravei Bach, Villa Lobos, Darius Milhauld, acho que faz parte da nossa cultura “multiculti”, e estamos no século XXI... Já fizeram tudo ou não? Com esse trânsito entre as diversas linguagens, busco um caminho, uma expressão, uma linguagem, uma forma de ser... Mas não tenho a intenção e nem a pretensão de ser algo inédito.
JM: Como será o seu show no Festival "Tudo É Jazz", em Ouro Preto? Como conseguirá resumir para o público um repertório tão diversificado como o seu? O que podemos esperar?
MB: Me disseram que é uma mistura bem sucedida... Vá lá pra conferir!
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