Chop Suey, 1929, Edward Hopper, Oil on canvas, Collection Barney A. Ebsworth.
Mais uma semana, e algumas novidades muito importante para todos nós, colaboradores e frequentadores do jazzman. Agora somos .com e estamos orgulhosos de ver o nosso querido blog, fonte de informação, cultura e entretenimento, alcançando cada vez mais destaques e visitantes. É prazeroso ver uma comunidade assim ativa. Prazeroso por conta de uma grande característica capaz de sustentar qualquer comunidade: o feedback. É essa retro-alimentação por parte dos internautas - daqueles que apenas baixam discos, dos que assim como eu decidiram colaborar ativamente - é por conta dessa retro-alimentação que nos sentimos motivados a continuar escrevendo, entrando no blog, porque isto nos dá a noção de conhecimento coletivo em expansão. Sim, o nosso conhecimento está se expandindo e está, quase todo ele, disponível nessa página para que você contribua, ou simplesmente faça uso. Sem mais demoras, vamos ao tema dessa semana. Depois de uma introdução sobre origem e nomenclatura básica do jazz, partiremos para o estudo cronólogico de suas eras. O nosso embarque nos levará de volta aos anos 20, na época do Dixieland Jazz, e depois de uma longa jornada, com baldeações semanais, chegaremos no que compõe o jazz dos nossos dias. Boa viagem.
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Os primórdios do Jazz (anos 20 ao começo dos anos 30) Este período tem como figura mais importante o trompetista e vocalista Louis "Satchmo" Daniel Armstrong. O estilo desse período é conhecido como "New Orleans Jazz", ou simplesmente Dixieland. O que caracteriza o estilo é a improvisação coletiva, em que todos os músicos tocam simultaneamente linhas melódicas improvisadas dentro da estrtura harmônica da música. Louis, como cantor, inventa o scat (ou scat singing), em que o vocalista usa sílabas sem sentido para cantar linhas melódicas improvisadas.
Músicos notáveis deste período: Johnny Dods (clarinetista), Sidney Brechet (saxofonista soprano), King Oliver (trompetista) e Kid Ory (trombonista) Outras formas populares desse tempo eram o ragtime, o harlem stride e o boogie-woogie. Apesar serem bastante distintos entre si, os três são caracterizados por linhas rítmicas e percusicas para a mão esquerda e linhas velozes e cheias para mão direita (os três são formas de jazz para piano). Para a compreensão destes estilos, recomenda-se ouvir:
RAGTIME: Scott Joplin e Jelly Roll Morton
HARLEM STRIDE: Fats Waller, Willie "The Lion" Smith e James P. Johnson
BOOGIE WOOGIE: Albert Ammons e Meade Lux Lewis
Desse período deve-se ouvir também o trablaho de Earl "Fatha" Hines e Art Tatum (considerado por alguns como o precurso do bebop). Para a compreensão desse período, é importante ouvir o trabalho que foi composto pelo Louis Armstrong nesse período.
As gravações, sem muito rebuscamento técnico, já que a tecnologia de captura de sons não permitia tantos truques como hoje em dia, nos confere uma mostra da espontâneidade de Louis como cantor, trompetista e band leader. Os seus trabalhos de estreia, pertecentes aos anos 20, foram gravados junto a dois grupos os Hot Five e os Hot Seven.
Baixe todas as gravações feitas pelo Louis Armstrong neste período:
1925-1927 -"Louis Armstrong & His Hot 5/Louis Armstrong & His Hot 7" (Okeh. Many reissues)
(O arquivo, de quase 280mb ao total, possui 71 canções gravadas pelo trompetista ao longo de dois anos. É um arquivo grande, porém raro, e ao meu ver, compensa o tempo gasto baixando)
Uma excelente e curta biografia de Armstrong, encontra-se no wikipedia.
E por hoje é só. Continuem entrando em contato, sugerindo temas, abordagens, discos. Boa semana a todos.
Link Quebrado? Post Sem Foto?
Grande iniciativa !
ResponderExcluirAos que quiserem conhecer os artistas recomendados de Boogie,eu hospedei, para meu blog,uma boa coletânea.O endereço é http://musicasobrevivencia.blogspot.com/
Espero que gostem.
o links da parte 2 e parte 3 estão dando na parte 1
ResponderExcluircomo se tivessem 3 links iguais
É vero, o link 2 & 3 estão dando 1, aproveito o carreto pra dizer que admiro o trampo das senhoras e senhores, conheci muita coisa aqui, e no momento estou atrás deste tipo de som, jazz dos 20 e 30, além de hotfive e seven, Jelly Roll, Bix, King Oliver, Fats Waller, Frank Melrose, dos quais já ouvi muito dizer a respeito da importância destes na história da música popular gravada, porém nunca ouvi suas obras.
ResponderExcluirIrei adicionar o link no meu blog.
ResponderExcluirSou novo no mundo do Jazz/Blues, mas começo a ter grande vontade de buscar mais e mais conhecimento a respeito.
Baixarei este também.
Parabéns pelo trabalho.
Obrigado e um abraço.
Então , costumo passar por aqui e aproveitar dos textos, links, mas hj decidi deixar um coments, para que tudo continue a melhorar como está sendo com este blog, parabéns pela iniciativa...
ResponderExcluirArrangei um "concorrente"!rsrsr
ResponderExcluirBrincadeiras a parte, é isso aí cara! Vamos popularizar a cultura e a boa música!!
Todos nós só temos a ganhar com isso!
Do you have Glenn Miller's 1939 Carnegie Hall Concert? Thanks, Bassooner.
ResponderExcluirotimo esse post. Mas os links do Armstrong estao quebrados.... agradeco disponibilizar novamente..
ResponderExcluirGuto Howe