terça-feira, 8 de abril de 2008

Herbie Hancock

1977 - Sunlight


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Definitivamente mergulhado – para alguns, contaminado – no fascínio comercial da música eletrônica, Herbie Hancock entristece os fãs de jazz e até mesmo os fãs do produtivo funk dos Headhunters, com uma música simples, pop e pouco estimulante. Aquele músico inventivo do quinteto de Miles Davis ou das fusões do começo dos anos 70 desaparece em Sunlight, diante de uma profunda e decadente falta de criatividade. No decorrer da audição, você acaba desenvolvendo uma dúvida cruel: "O que o Herbie queria com isso?".

Quero deixar claro que não sou e nunca serei contra as inovações tecnológicas inseridas no jazz a partir dos anos 70, mas durante o final da década de 70 e toda década de 80, Herbie Hancock produziu mais baixos do que altos. Sunlight é um álbum suspeito para os fãs de jazz, funk e até mesmo os de música eletrônica. No final é tanta dúvida que acaba sendo apenas uma obra para encher a coleção. Até mesmo na capa, onde Herbie sempre exibiu grande criatividade, nos deparamos com uma foto que parece inspiração de algumas das capas dos discos de Odair José.

Herbie sempre deixou claro ser um homem de mente aberta, sem preconceitos, Mas tenho a sensação que, diante da idéia da "inovação", extrapolou o limite e pisou com os dois pés no "desconhecido", esquecendo de criar uma ponte entre o passado e o futuro.

Vale ressaltar que, depois dos anos 80 cheios de altos e baixos, Herbie parece ter encontrado o equilíbrio, agradando a todos os públicos, inclusive aos de jazz, que amarguraram durante anos o caminho indefinido de um dos maiores gênios do gênero. Vale a pena ouvir álbuns, como An Evening With Herbie Hancock and Chick Corea: In Concert [live] (1992), Gershwin's World (1998) e River: The Joni Letters (2007), seu ultimo cd, premiado com o Grammy de melhor álbum de 2007.

Enfim, o álbum está à disposição. Tirem as suas próprias conclusões.

Tracks:

1 - I Thought It Was You
2 - Come Running to Me
3 - Sunlight
4 - No Means Yes
5 - Good Question

Credits:

Terry Adams - Strings
Terry Becker - Assistant Engineer
Garnett Brown - Brass
Phill Brown - Mastering
Fred Catero - Engineer
Leon "Ndugu" Chancler - Drums
Herbie Hancock - Synthesizer, Keyboards, Vocals, Vocals (bckgr), Producer, String Arrangements, Brass Arrangement
Fred Jackson, Jr. - Woodwind
James Levi - Drums
Roy Malan - Strings
Steve Mantoani - Engineer
Harvey Mason, Sr. - Drums
Bennie Maupin - Sax (Soprano)
Byron Miller - Bass (Electric)
Chris Minto - Assistant Engineer
Jack Nimitz - Woodwind
Robert O'Bryant - Brass
Jaco Pastorius - Bass (Electric)
Raul Rekow - Percussion
Henri Renaud - Producer
Nathan Rubin - Strings
David Rubinson - Producer, Engineer
Bobby Shew - Brass
Maurice Spears - Brass
Bill Summer - Percussion
Emily VanValkenburgh - Strings
Cheryl Ward - Assistant Engineer
Linda Wood - Strings

http://www.herbiehancock.com/

Orkut My Space Flickr MSN Farofa Moderna Okazi

6 comentários:

  1. hahaha mto bom a citação sobre a capa... po jazzman, curto mto o herbie e baixei esse disco ano passado, achei uma bosta, no principio, mas agora to curtindo pacas!

    PS: tem como postar outros albuns do Herbie da decada de 70, to procurando um q se chama "Sextant". vlw

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  2. Parceiro Ed,

    Como eu disse no texto, o disco gera muitas dúvidas dentro de mim. Sinceramente, eu não sei o que ele quis transmitir com isso. Talvez, um dia eu venha a compreender o álbum, e aceitar que ele fraco porque deveria ser fraco mesmo.

    O álbum até que tem alguns pontos positivos, como o Herbie atacando de cantor e o baixo elétrico de Jaco Pastorius.

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  3. "Até mesmo na capa, onde Herbie sempre exibiu grande criatividade, nos deparamos com uma foto que parece inspiração de algumas das capas dos discos de Odair José."

    Realmente, esse comentário foi LINDO!
    uiaeoOIUESAHIUEHaiuh

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  4. great music!
    check out
    calisoulbrother records
    for rare soul, jazz, funk, brazil & latin records!

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  5. Discordo completamente do seu comentário sobre ele ter "caído no mundo comercial da música eletrônica"...
    Em primeiro lugar, pq esse "mundo comercial" é o que há de novo e mais atual na realidade musical contemporânea, e acho que existe MUITA coisa boa inserida nesse estilo. É estupidez generalizar um gênero.
    Outro ponto, é que após ouvir tanto o disco, quanto ver o show que ele fez recentemente em SP, cheguei à conclusão de que ao invés de "vendido", como vc diz em seu post, ele é um músico absolutamente antenado e que prova que é capaz de passar tanto tempo no cenário musical por conta de uma incrível capacidade de adaptação, mesmo depois de ter passado tanto tempo dialogando com o jazz tradicional.

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