Terça-feira, dia 2 de dezembro, a partir das 19h30, o gaitista brasiliense, Gabriel Grossi e seu convidado, o trombonista Raul de Souza sobem ao palco do Teatro de Arena da Caixa. No dia 14, as 19 horas, seguem para o Teatro Municipal de Niterói.
Com o objetivo de promover o intercâmbio cultural no cenário musical brasileiro, o Circular BR apresenta a série de shows de música popular brasileira instrumental. Nesta edição o Trio Bonsai, o gaitista Gabriel Grossi, a dupla de trompetista e trombonista Zé da Velha e Silvério Pontes e o violeiro Roberto Correa recebem ao palco ilustres instrumentistas do cenário musical, como Ulisses Rocha, Raul de Souza, Trio Madeira Brasil e Jaques Morelenbaum.
As apresentações são realizadas, em datas alternadas, até o dia 12 de março de 2009 em São Paulo, Curitiba, Rio de Janeiro, Niteroi, Aracaju e Recife. A idéia central do projeto é reunir instrumentistas com diferentes propostas musicais que apresentam, ao lado de renomados músicos, a combinação de seus “temperos”, para diferentes pláteias onde não estão acostumados a tocar.
Patrocinado pela Petrobras BR e com a coordenação geral e direção artística do músico Marcelo Guima, o projeto realizou nas edições anteriores mais de 100 shows, em oito diferentes cidades de oito estados.
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Sobre os músicos:
Gabriel Grossi: Jovem gaitista brasiliense radicado no Rio de Janeiro, Gabriel Grossi explora diversos gêneros da música brasileira. Com sua gaita cromática, desenvolve uma linguagem de improviso que busca caminhos expressivos e, muitas vezes, inusitados.
No Brasil e no exterior, o músico já trabalhou ao lado de nomes como Chico Buarque, Ivan Lins, Leila Pinheiro, João Donato, Guinga, Lenine, Djavan, Milton Nascimento, Dominguinhos, Maria Bethânia, Ney Matogrosso e uma de suas grandes influências, Hermeto Pascoal. O clarinetista Paulo Moura e Zélia Duncan e Beth Carvalho, com quem gravou CDs e DVDs, também estiveram ao lado do gaitista.
Com seu primeiro disco, “Diz que fui por aí” (Delira Música), arrancou elogios de representantes da harmônica mundial. Seu mais recente CD, “Arapuca” (Delira Música), inspirado no forró, mostra que é possível aliar a tradição da música instrumental com o gosto popular através da música nordestina.
Já o show “Brasilianos”, do bandolinista Hamilton de Holanda, é um caso a parte. Interpretado pelo quinteto Daniel Santiago (violão), André Vasconcellos (baixo), Márcio Bahia (bateria), Gabriel Grossi (harmônica) e Hamilton de Holanda (bandolim), o trabalho conquistou o Prêmio Tim de Música 2007 na categoria Melhor Grupo Instrumental e foi indicado ao Grammy Latino 2007 na categoria Melhor Álbum Instrumental.
A carreira internacional estabelecida lhe rendeu viagens pela Indonésia, Austrália, Nova Zelândia, Malásia, EUA, Portugal, França, Itália, Colômbia e Angola. Para o Circular BR, o músico se une a dois grandes instrumentistas da nova geração: Guilherme Ribeiro (piano) e Serginho Machado (bateria). Juntos formam o Gabriel Grossi Trio.
Raul de Souza: João José Pereira de Souza nasceu em Campo Grande, subúrbio carioca, e cresceu em Bangu, onde aprendeu pandeiro, bumbo, caixa e prato. Aos 16anos de idade teve seu primeiro contato com o trombone (de vávula) na banda da Fábrica de Tecidos Bangu. Batizado por Ary Barroso com o nome artístico de Raul de Souza, ficou conhecido com seu trombone nas gafieiras cariocas.
Em 1957, Raul grava pela primeira vez com Altamiro Carrilho e a turma da Gafieira, que incluía o baterista Edson Machado, o violonista Baden Powell, o sax tenor Zé Bodega e o acordeon de Sivuca. Nesse mesmo ano, recebe o prêmio de melhor músico pelo crítico Paulo Santos, da rádio MEC do Rio de Janeiro.
O músico toca, em São Paulo, com Sérgio Mendes (com quem também excursiona pela Europa pela primeira vez), e, de volta ao Rio de Janeiro, além de participar da gravação do LP de Mendes (grupo Bossa Rio), toca na Orquestra Carioca da Rádio Mayrink Veiga.
Seu primeiro LP como solista, “À Vontade Mesmo” (1965), tem a participação do baterista Airto Moreira. De volta à Europa, Raul acompanha o pianista Luís Carlos Vinhas e permanece em Paris por um ano, trabalhando na boate Elephant Blanc e, além de outras casas noturnas, no famoso clube de jazz Blue Note.
Novamente no Brasil, Raul trabalha por nove meses como integrante do RC-7, conjunto reunido por ele para acompanhar o cantor Roberto Carlos. Em 1968 monta o grupo instrumental Impacto 8, com o qual grava mais um disco. Um ano depois, parte para o México como integrante do grupo SamBrasil. Em 1973 é convidado para uma turnê pelos EUA com Flora Purim e Airto Moreira. Nesse mesmo ano, lança seu primeiro LP americano “Colors”, produzido por Airto, com arranjos do grande trombonista J. J. Johnson e participação do baterista Jack De Jonette e do saxofonista Cannonball Adderley. Esse disco alavanca uma série de convites para participação de Raul em outras gravações (com Sonny Rollins, Caldera e outros) e o leva à “Encyclopedia of Jazz”, do crítico Leonard Feather.
Após “Colors”, viriam mais três LPs: “Sweet Lucy” (1977), “Don’t Ask My Neighbors” (1978) e “Till Tomorrow Comes” (1979). Todos pelo selo Capitol – os dois primeiros produzidos por George Duke.
Raul de Souza consagra-se como compositor e instrumentista. Durante sua longa temporada nos EUA, toca e grava com alguns dos melhores músicos americanos, como Cal’Tjader, Cannonball Adderley, Azar Lawrence, Al Dejohnette, Lionel Hampton, Sarah Vaughan, Leon Ndugu Chancler, George Duke, Stanley Clarke, Ron Carter, Frank Rosolino, Sonny Rollins, Freddie Hubbard (que assina a elogiada apresentação de seu álbum “Sweet Lucy”, do qual participa), Hubert Laws, além dos brasileiros Sérgio Mendes, Airto Moreira, Flora Purim, Hermeto Pascoal, Milton Nascimento e Toninho Horta.
Raul também inventa um instrumento: o Souzabone, trombone em dó com quatro válvulas, com mais recursos que os tradicionais, em si bemol com três válvulas. Raul desenha e encomenda o instrumento, que vem utilizando a partir de seu LP “Don’t Ask My Neighbors”.
Entre os prêmios recebidos por Raul nos EUA, está o título de cidadão honorário de Atlanta, Geórgia. Em 1979, foi classificado pelo terceiro ano consecutivo entre os cinco melhores trombonistas de jazz pelos leitores da revista Down Beat e considerado o número um pelos da New York City Jazz Magazine.
Raul viveu por muitos anos na França, participando de apresentações com o seu grupo francês. Em 2004, foi homenageado no Chivas Jazz Festival - Brasil. Em 2005 esteve novamente no Brasil para o lançamento do CD “Elixir” e do documentário "Viva Volta", de Heloísa Passos.
Seu recente trabalho, “Jazzmim”, foi lançado pela gravadora Biscoito Fino e gravado em Curitiba com o grupo Natocaia.
Serviços:
RIO DE JANEIRO (RJ) – DIA 02/12 – TERÇA-FEIRA às 19:30
CAIXA CULTURAL-TEATRO DE ARENA
226 Lugares
End.: Rua Almirante Barroso, 25 - Centro
Tel.: (21) 2544-4080
Ingressos – 5,00 (inteira) e 2,50 (meia)
Gabriel Grossi Trio
Convidado especial: Raul de Souza
NITERÓI DIA 14/12 – DOMINGO às 19 horas
TEATRO MUNICIPAL DE NITERÓI
400 Lugares
End.: Rua XV de Novembro, 35 - Centro
Tel.: (21) 2620-1624 / 2613-0106
Censura Livre
Ingressos: R$ 5,00 (inteira), R$ 2,50 (meia)
Gabriel Grossi Trio
Convidado especial: Raul de Souza
Assessoria de Comunicação
Rio de Janeiro e Niteroi
Nani Santoro - nanisantoro@uol.com.br
21 3324 5200 - 21 9855 1939
Coordenação e outros estados
Claudia Corbett – claudiacorbett@uol.com.br 11.8507.2113
Fernanda Blotta – fblotta@gmail.com
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